Devido ao processo de globalização que se acelerou nas últimas décadas, conhecer e dominar uma segunda língua passou a ser uma questão de sobrevivência para aqueles que buscam uma vaga de melhor posição no mercado de trabalho.

Pesquisas de grandes empresas especializadas em recrutamento como a Catho, indicam que o profissional que domina uma segunda língua tem considerável diferença salarial em relação aos que não falam. Na alta direção das empresas (diretores e presidentes), a diferença salarial entre os executivos que falam fluentemente inglês para aqueles que não falam é em média 52%. Diferenças significativas também foram constatadas entre os níveis gerenciais (23%), supervisão média (44%) e profissionais especializados com curso superior (47%).

De acordo com a última pesquisa divulgada pela Mercer Human Resource Consulting, o número de transferências internacionais de executivos cresceu 44%. Acompanhando essa tendência mundial, o Brasil surge como importante polo de expatriação de executivos de alto escalão.

Quando falamos sobre um segundo idioma, estamos falando de fluência e não conhecimento básico. Abaixo seguem alguns caminhos para aqueles que já conseguiram compreender a importância dessa ferramenta profissional:

Viagens ao exterior para realizar cursos específicos: Algumas empresas oferecem cursos e oportunidades de estágio em áreas de interesse dos candidatos. Está não é uma opção barata, mas é muito efetiva e com a possibilidade de acelerar resultados, porém os candidatos devem antes pesquisar bastante sobre a idoneidade das empresas que oferecem esse tipo de serviço, bem como prestar muita atenção em detalhes dos contratos e nas garantias da prestação de serviço.

Intercâmbio: geralmente é realizado durante o período escolar, mais precisamente no ensino médio. Geralmente variam de 6 a 12 meses. Os alunos têm a oportunidade de conviver e vivenciar um ambiente familiar e escolar no exterior. Também é uma opção que pode custa caro, embora o retorno seja muito efetivo.

Curso de idiomas no Brasil: quanto mais cedo se iniciar os estudos de uma segunda língua, maiores serão os seus resultados. Segundo especialistas, uma criança no início de suas atividades de formação cognitiva, ainda não possui o sistema linguístico de seu idioma nativo totalmente absorvido pelo cérebro. Isso as torna mais flexíveis para assimilar novos sons e os significados a eles associados. Mas se você, já perdeu essa oportunidade, ainda é possível fazer cursos aqui tendo bons resultados. Procure uma escola que tenha real preocupação com sua aprendizagem e que tenha um método que possa atender seu estilo cognitivo, procure saber a formação dos professores e quais são as preocupações didáticas da escola.

Independente da circunstância em que se dê o aprendizado do idioma, este deve ser levado muito a sério, com muita dedicação, com acompanhamento sistemático e profissionais especializados.